30 de julho de 2011

Um pouquinho da vida das autoras mas entre linhas, ou será fotografia.

Eu desde os 10 anos a Lorena acho que não faz muito tempo. Mas esse é um pouquinho do nosso cotidiano. A Lorena é por pura arte, eu é além de o amor da minha vida o meu trabalho!

28 de julho de 2011

O Cotidiano de uma Adolescente com Cólicas

Era pra ter sido tudo diferente hoje. Eu devia ter ido a escola, prestado atenção na aula de matemática, chegado em casa, almoçado, limpado a casa e ter ido na casa da @anacaroldp para ter aula de piano e ela ter tido aula de violão. Porém nada disso aconteceu. Eu mal preguei o olho a noite, consegui dormir as 3 horas da manhã e acordei as 6. Acordei e pensei "tenho que ir a aula", mas logo em seguida a dores provocadas pela descamação do meu endométrio tomou cota de mim e tive que me livrar do meu jantar. Fui na cozinha dei comida aos gatos tirei a chave da porta pra minha avó poder abrir a porta na hora que chegasse e esquentei água para me esquentar. consegui dormir as 8 da manhã, acordei as 10 com o dobro da dor. Tomei banho, tomei remédio, arrumei a cama e pedi para minha mãe fazer um floral para mim. Almocei quase nada, pois tudo o que entrava saia, lavei a louça e me joguei no sofá, eu e o notebook aqui. Então tive a ideia de assistir a seriados e escolhi o clássico e não tão recente "Sex And The City" assisti quase toda a primeira temporada e baixei filmes também.   Ou seja, hoje eu fugi do meu cotidiano. Tive um dia de férias em meio a minha rotina. E adorei. Apesar da dor eu tirei o dia pra mim. Não estudei, não trabalhei e nem me preocupei. Simplesmente vive o que tive vontade. Recomendo. E também percebi uma coisa, é só quando ficamos doentes ou doloridos que nós nos mimamos. Sem precisar do carinho alheio, mas nós nos curtimos. Nós temos a companhia de nós mesmo, e estar consigo mesmo era com certeza algo que fazia parte do meu cotidiano e por um tempo não fez mais. Porém gostei tanto de reviver isso. Portanto agora eu vou aceitar mais a minha querida Solitude/Solidão.

25 de julho de 2011

Quando faltam palavras, o sorriso!

Ontem parei para refletir se alguém, assim como eu, já pensou na morte de uma pessoa pouco conhecida mas muito querida. Acredito que muitos já. Mas o fato é que depois de um telefonema recebido lá pelo anoitecer de um dia qualquer, eu parei para pensar. Meu peito doeu fundo. Não era sobre morte que a pessoa do outro lado da linha falava, mas sobre a doença e a dor enfrentada por duas pessoas queridas por mim e minha família. Meus tios.
Um dia após esse dia qualquer (que não foi nem de longe insignificante) viajei rumo a casa de meus tios. Ao chegar lá, encontrei minha tia bem debilitada, mas usando de todas as forças para ajudar meu tio, que não conseguia sair da cama. Entrei no quarto com um sorrisinho meio bobo dançando nos lábios. Fui até o lado da cama de meu tio e disse, baixinho: "Tio, lembra do violão? Então, trouxe para o senhor ouvir o que já aprendi!". Ele de imediato abriu um sorriso bonito e pediu ajuda para sentar na cama, o que não fazia desde que saiu do hospital. Ajudamos ele a se sentar e me arrumei na cadeira para tocar "uns acordes". Meu objetivo era distraí-lo e mostrar que segui o rumo no qual ele mesmo me inspirou. Eu cantei a plenos pulmões e não percebi que ele havia fechado os olhos para melhor me ouvir. Quando estava para terminar a canção eu o olhei e senti me inundar algo que jamais havia conhecido antes: alegria pura e simples.
Para aquele momento eu não tenho uma só palavrinha que seja. Eu me aproveitei da alegria dele. E sei que jamais esquecerei aquele momento.
A tarde foi repleta de minhas canções de iniciante no violão, mas a voz me ajudou, confesso. Eu sorria de todo, assim como meu tio. Ele, assim como todas as vezes que o visitamos, tornou a me contar a sua história com minha tia. Cheia de peripécias e muito amor. Aquele amor verdadeiro e puro, que quando mesmo após 60 anos de casados, ainda assim olham-se com ternura. Onde aquele rapaz transparesse no olhar de homem senil, mas de boa memória. Ele finalizou a história olhando para minha tia, que estava na porta do quarto, e sorri alegremente. Torna a me olhar e diz: "Ela foi a melhor coisa que já me aconteceu. Eu a amo e agradeço todas as noites a Deus por ter me permitido uma vida ao lado dela". Sei que jamais conseguirei imaginar um sem o outro, pois se completam de todo. Esse sim, é o amor verdadeiro. Que ultrapassa os limites da razão humana. Esse sentimento é sentido por todos ao redor. Sentimento que talvez minha juventude não seja capaz de conhecer. Mas a história de ambos ficará para um outro "dia qualquer, mas de importância", mesmo porque, hoje, eu queria contar meu cotidiano. A felicidade que compartilhei com uma pessoa que agora me é bem conhecida, e extremamente amada. Meu tio, por partilhar aquele sorriso com uma pobre descrente, que agora crê, ao menos nos sorrisos de olhos fechados.

21 de julho de 2011

O Cotidiano Humano de Uma Tarde Chuvosa e Fria da Minha Querida Curitiba Durante as Férias


Em uma tarde sem o que fazer existe algo melhor do que uma bebida quente e coisas gostosas para comer? Imagine caro leitor, você deitado no sofá com uma coberta, assistindo a um bom filme, rindo ou chorando dependendo do gênero, e tomando algo quente para se esquentar e comendo coisas que você adora. Então eu recomendo esse cotidiano para todo mundo!

20 de julho de 2011

Dia do Amigo


Justificamos o inquestionável, e questionamos o injustificável. Damos condições ao afeto e deixamos correr livre o dissabor. A amizade não cabe em palavras, cabe em olhares. Ela se demonstra com o abraço apertado que dura uma vida inteira. Definição: "Sentimento fiel de afeição, estima ou ternura entre pessoas que não são parentes ou amantes". Cabe uma vida dentro dessas orações. Um olhar entre amigos diz muito mais do que esse infinito de gramática. Você já parou para pensar no seu mundo sem amigos, leitor?

Concordemos que por inúmeras vezes nos enganamos com relação às amizades, mas se houveram ranhuras, elas não eram puramente amizades. Amizade verdadeira é aquela em que ambas as pessoas se sentem seguras perto uma da outra. Onde o amor supera as expectativas e as brincadeiras superam as regras tradicionais. Como eu sei disso? Eis aqui como aprendi o valor do amigo:
Quando os olhares se cruzam e sabemos que a gargalhada será inevitável. Quando o colo é a única maneira de curar a dor passageira. Quando o abraço dura mais de um minuto, e ainda é pouco. Quando a saudade aperta no peito, mesmo que a distância seja mínima.
E por fim: quando você não pode imaginar o mundo sem aquela pessoa, que por mais irritante ou perfeita que pareça você sabe que jamais poderá ser substituída!

A vida nos dá presentes diariamente. Ela nos proporciona um dia de cada vez para ser vivido de maneira inovadora. Com o tempo, que é curto para alguns, pode-se aproveitar para mudar o prisma. Eu ganhei meus presentes e guardo aqui no peito a lembrança de cada um. Mas como a vida também é arteira, me deixa sentindo a falta dos meus presentinhos divinos. É assim que eu percebo a brisa batendo em meus cabelos e refrescando meu dia, os pássaros cantando a beira da janela e a canção que insiste em continuar em minha cabeça. A minha tertúlia me trouxe paz e felicidade. A vida deu-me a chance de agradecer. Obrigada meus amigos, pelas piadas e pelos conselhos. Pelas tardes de brincadeiras e pelas lágrimas em grupo. Obrigada pelas memórias que jamais esquecerei. Obrigada pela eternidade na fração do segundo. Eu amo vocês, meus presentes, meus amigos!

18 de julho de 2011

Quem nunca viveu esse cotidiano?

Encostar a pélvis na pia e sair com a calça molhada.
Colocar uma colher embaixo da torneira enquanto lava a louça e espirrar um monte de água.
Nada esquentar seu pé em um dia frio.
Cortar o cabelo e se arrepender.
Apostar em algo que todo mundo sabe que você vai perder, mas você acha que vai ganhar.
Lavar a mão e escorrer um fio de água por dentro da blusa de manga comprida.
Não ter papel higiênico no banheiro.
Não ter uma toalha pra enxugar as mãos.
Ler um livro massa de final péssimo.
Comprar uma coisa do Paraguai e ela estragar em duas semanas.
Fazer miojo e esquecer ele no fogo e ficar que nem papa.
Esquecer os óculos em qualquer lugar.
Entrar em desespero achando que perdeu dinheiro e ele estava no seu bolso o tempo todo.
Procurar meias na gaveta não achar, chamar sua mãe e ela dizer: "Tá aqui ó"
Todo mundo sair lindo em uma foto menos você.
Seus dedos ficarem bêbados e você digitar tudo errado.
Escrever uma coisa na agenda e esquecer desta coisa mesmo assim.
E outras mil coisas que vocês dirão nos comentários porque eu não me lembro de mais nada, rs.

14 de julho de 2011

Entre Perguntas e Respostas

Pergunto coisas pra ninguém responder
E me explico antes de perguntarem os por quês
Pergunto coisas que só eu sei responder
E respondo a situações que só eu me interessei
Só eu percebi ou que apenas eu compreendi
Depois de um vinho amargo seco e morno
Eu já nem sei mais o que convém
Só continuo perguntando e respondendo
Tudo aquilo que me vem
Eu vivo a sede da resposta
Quanto mais respondo mais perguntas tem
E quando resposta falha tarda e não calha
Eu vou à crença que me abstém

11 de julho de 2011

Sortie...


"E eu já não procuro as respostas. Não procuro a dor que lateja ou o coração que palpita. Eu corro atrás dos momentos. Aqueles que me levam o fôlego e me deixam lívida. Me deixo levar pela gargalhada que se propaga no calor da roda, pela canção doce e leve que me faz voar, tento andar no ritmo do que me faz viver.
Faço de minhas palavras o sentimento contado. Crio minhas histórias com esperança de que você, meu amigo, possa saber mais sobre mim. Meus versos são tudo que tenho, são tudo que poderei doar. E mesmo que eu não alcance os corações mundanos, ainda assim, no momento mais doloroso, o planeta continuará sua rotação. E eu, que já não tenho motivos para sentir ou bons argumentos para modificar, vou saber que em algum lugar alguém olha o dia com meus olhos, indaga com meus pensamentos e sente com meu coração. E é por esse momento que eu continuo a caminhar."


7 de julho de 2011

Por Essa Vibe

Sinceramente eu e minha parceira de blog Lorena estamos numa vibe de publicar coisas sobre fazer as coisas antes que 2012 chegue e o mundo acabe, rs. Então eu sei que a maioria já viu a Banda Mais Bonita da Cidade em algum lugar, mas eu preciso mostrar o que eu chamo de diversão. Serão 3 vídeos da Banda Mais Bonita da Cidade para ilustrar isso, e nos links para esta postagem terá o myspace da banda para que todos possam ouvir!



6 de julho de 2011

Epitáfio


"Tenha medo de pelo menos duas coisas
Pois medo não é ausência de coragem
É a audácia de conviver com o desconhecido.
Brinque. Acorde a criança dentro de você

Nós não sabemos quando ela não despertará mais.

Não espere que ninguém segure sua barra.
A vida dá voltas e não se sabe quem estará ao seu lado para sempre.
Tenha um amigo para quem você contará tudo

Pois sabe que ele irá te dar apoio ou te acordará para a vida.
Conte uma piada sem graça.
Pare para olhar uma flor, uma criança brincando ou uma borboleta. Desfrute desse momento, lembre da pureza dos detalhes e siga seu rumo.
Mas não se esqueça nunca do brilho de cada uma das coisas que viu.
Tente manter o equilíbrio.
Amar em excesso causa marcas inesquecíveis.
Amar de menos causa descrença.
Guarde as cartinhas da juventude.
Lembre das coisas boas...
Esqueça as ruins, e me ensine.
Ajude alguém, mesmo que não conheça.
Sorria para um estranho e olhe para trás quando se cruzarem.
Abrace a pessoa amada como se fosse a última vez que o faria.
Surpreenda.
Cante uma canção para se libertar. Ou grite se preferir.
Dê carinho a um cão e observe os olhos brilhantes.

Chore. Mas não se deixe levar pelas dores do passado.
Arrume seu quarto ouvindo música alta.
Escreva alguma coisa. Mesmo que beire a incoerência.

Se arrume sem motivo, só para si.
Passe um dia inteiro só de pijamas.

Coma pipoca no sofá, assistindo a um filme realmente engraçado.

Não se esqueça dos problemas do mundo, mas não faça da sua vida mais um impecílio.
Ouça uma música que te lembre alguém.
Telefone para dizer que sentiu saudades.

Peça desculpas por algo que realmente sente muito.

Jogue bola até cair exausto, sabendo que no outro dia terá dores em todo o corpo
Mas lembre das gargalhadas e da alegria compartilhada.
Olhe a lua e o céu estrelado. Faça um pedido.
Agradeça pela vida.

Tenha uma lista de coisas para fazer.

Tente cumprir os itens.
Conte para alguém.
E não se arrependa dos erros da vida, nem das memórias

Sejam elas boas ou más.
Viva por mim, por você ou por todos nós.
E, por favor, nunca beba, mate ou traia.
Mas se for para beber, que seja para comemorar a vida.
Se for para matar, que seja a saudade.
Mas se for para trair, traia a morte.
Pois eu não aguentaria o mundo sem você."

5 de julho de 2011

Cotidiano de Francisco Buarque de Holanda







Chico não foi só um artista revolucionário da ditadura militar, Chico foi um observador do Cotidiano. De todo e qualquer cotidiano, mas principalmente de um cotidiano que não pertencia a ele. Chico apesar de ter uma família grande seu pai não tinha a menor dificuldade de sustenta-los. Era uma família abastada e Chico desde sempre escreveu muito sobre a periferia. E mais do que isso ele incorporava os esteriótipos que observava e conseguia escrever como uma verdadeira mulher sofredora por amor, e como um trabalhador que sua a camisa das 5 as 5 só parando pro almoço, e sabe muito bem escrever sobre aqueles que sofriam com o Cotidiano Humano comum da época. 


Aqui vão algumas músicas do meu querido Chico para que possam ter a prova do que acabei de escrever:
A vida de alguém que faz tudo como se não houvesse amanhã.                             





 Minha História: A breve história de um cidadão comum que teve mãe solteira e sofreu a vida toda.
 
 Trocando em Miúdos: Uma mulher que vai embora, pois não quer mais sofrer.





















Postagem por Ingrid Stein

4 de julho de 2011

Diversão. Tem sido algo mais corriqueiro do que de costume no meu cotidiano. Diversão regada a álcool. Moderado claro, mas que nos deixa com um gosto de uva na boca, uma dor de cabeça no dia seguinte e ainda uma vontade de fazer tudo de novo. Esses dias observei como as pessoas ao meu redor tem a dificuldade de se divertir. Então eu me entreguei a festa e me deixei levar, mas lógico não deixei de observar. Notei que são as coisas mais vulgares e minusculas que nos fazem rir. E são os momentos onde esquecemos do nosso cotidiano onde o mendigo passa fome ou o mundo fica sem água que nos lembramos que há vida a ser vivida e temos que fazer uma diferença maior do que qualquer diferença política ou ecológica, temos que fazer a diferença nos corações. E isso só acontece de três formas, ou amando, e/ou divertindo ou entristecendo corações. E vamos convir que a ultima opção não é muito relacionada a diversão. E a primeira opção não temos muito escolha perante a ela, amamos quem amamos e simplesmente isso. Agora a diversão, basta uma piada de conotação sexual, ou que tire sarro da própria pessoa, basta uma musica e um sorriso, basta um convidar a dançar quando não há musica, basta um cantarolar no meio da rua, basta uma pessoa de férias a uma hora da manhã escrevendo sobre a diversão e se divertindo com isso. Temos que urgentemente nos divertir mais, nos doar mais a vida, a vida bonita, e ver que ainda existem folhar verdes nos galhos da árvore. Pois é algo bíblico "Deus ama quem dá com alegria" (entendam como queiram).