O Cotidiano de um cidadão comum como esses que se vê na rua, em prosa, verso ou dissertação.
30 de julho de 2011
Um pouquinho da vida das autoras mas entre linhas, ou será fotografia.
28 de julho de 2011
O Cotidiano de uma Adolescente com Cólicas
25 de julho de 2011
Quando faltam palavras, o sorriso!
Um dia após esse dia qualquer (que não foi nem de longe insignificante) viajei rumo a casa de meus tios. Ao chegar lá, encontrei minha tia bem debilitada, mas usando de todas as forças para ajudar meu tio, que não conseguia sair da cama. Entrei no quarto com um sorrisinho meio bobo dançando nos lábios. Fui até o lado da cama de meu tio e disse, baixinho: "Tio, lembra do violão? Então, trouxe para o senhor ouvir o que já aprendi!". Ele de imediato abriu um sorriso bonito e pediu ajuda para sentar na cama, o que não fazia desde que saiu do hospital. Ajudamos ele a se sentar e me arrumei na cadeira para tocar "uns acordes". Meu objetivo era distraí-lo e mostrar que segui o rumo no qual ele mesmo me inspirou. Eu cantei a plenos pulmões e não percebi que ele havia fechado os olhos para melhor me ouvir. Quando estava para terminar a canção eu o olhei e senti me inundar algo que jamais havia conhecido antes: alegria pura e simples.
Para aquele momento eu não tenho uma só palavrinha que seja. Eu me aproveitei da alegria dele. E sei que jamais esquecerei aquele momento.
A tarde foi repleta de minhas canções de iniciante no violão, mas a voz me ajudou, confesso. Eu sorria de todo, assim como meu tio. Ele, assim como todas as vezes que o visitamos, tornou a me contar a sua história com minha tia. Cheia de peripécias e muito amor. Aquele amor verdadeiro e puro, que quando mesmo após 60 anos de casados, ainda assim olham-se com ternura. Onde aquele rapaz transparesse no olhar de homem senil, mas de boa memória. Ele finalizou a história olhando para minha tia, que estava na porta do quarto, e sorri alegremente. Torna a me olhar e diz: "Ela foi a melhor coisa que já me aconteceu. Eu a amo e agradeço todas as noites a Deus por ter me permitido uma vida ao lado dela". Sei que jamais conseguirei imaginar um sem o outro, pois se completam de todo. Esse sim, é o amor verdadeiro. Que ultrapassa os limites da razão humana. Esse sentimento é sentido por todos ao redor. Sentimento que talvez minha juventude não seja capaz de conhecer. Mas a história de ambos ficará para um outro "dia qualquer, mas de importância", mesmo porque, hoje, eu queria contar meu cotidiano. A felicidade que compartilhei com uma pessoa que agora me é bem conhecida, e extremamente amada. Meu tio, por partilhar aquele sorriso com uma pobre descrente, que agora crê, ao menos nos sorrisos de olhos fechados.
21 de julho de 2011
O Cotidiano Humano de Uma Tarde Chuvosa e Fria da Minha Querida Curitiba Durante as Férias
Em uma tarde sem o que fazer existe algo melhor do que uma bebida quente e coisas gostosas para comer? Imagine caro leitor, você deitado no sofá com uma coberta, assistindo a um bom filme, rindo ou chorando dependendo do gênero, e tomando algo quente para se esquentar e comendo coisas que você adora. Então eu recomendo esse cotidiano para todo mundo!
20 de julho de 2011
Dia do Amigo
Justificamos o inquestionável, e questionamos o injustificável. Damos condições ao afeto e deixamos correr livre o dissabor. A amizade não cabe em palavras, cabe em olhares. Ela se demonstra com o abraço apertado que dura uma vida inteira. Definição: "Sentimento fiel de afeição, estima ou ternura entre pessoas que não são parentes ou amantes". Cabe uma vida dentro dessas orações. Um olhar entre amigos diz muito mais do que esse infinito de gramática. Você já parou para pensar no seu mundo sem amigos, leitor?
Concordemos que por inúmeras vezes nos enganamos com relação às amizades, mas se houveram ranhuras, elas não eram puramente amizades. Amizade verdadeira é aquela em que ambas as pessoas se sentem seguras perto uma da outra. Onde o amor supera as expectativas e as brincadeiras superam as regras tradicionais. Como eu sei disso? Eis aqui como aprendi o valor do amigo:
Quando os olhares se cruzam e sabemos que a gargalhada será inevitável. Quando o colo é a única maneira de curar a dor passageira. Quando o abraço dura mais de um minuto, e ainda é pouco. Quando a saudade aperta no peito, mesmo que a distância seja mínima.
E por fim: quando você não pode imaginar o mundo sem aquela pessoa, que por mais irritante ou perfeita que pareça você sabe que jamais poderá ser substituída!
A vida nos dá presentes diariamente. Ela nos proporciona um dia de cada vez para ser vivido de maneira inovadora. Com o tempo, que é curto para alguns, pode-se aproveitar para mudar o prisma. Eu ganhei meus presentes e guardo aqui no peito a lembrança de cada um. Mas como a vida também é arteira, me deixa sentindo a falta dos meus presentinhos divinos. É assim que eu percebo a brisa batendo em meus cabelos e refrescando meu dia, os pássaros cantando a beira da janela e a canção que insiste em continuar em minha cabeça. A minha tertúlia me trouxe paz e felicidade. A vida deu-me a chance de agradecer. Obrigada meus amigos, pelas piadas e pelos conselhos. Pelas tardes de brincadeiras e pelas lágrimas em grupo. Obrigada pelas memórias que jamais esquecerei. Obrigada pela eternidade na fração do segundo. Eu amo vocês, meus presentes, meus amigos!
18 de julho de 2011
Quem nunca viveu esse cotidiano?
Colocar uma colher embaixo da torneira enquanto lava a louça e espirrar um monte de água.
Nada esquentar seu pé em um dia frio.
Cortar o cabelo e se arrepender.
Apostar em algo que todo mundo sabe que você vai perder, mas você acha que vai ganhar.
Lavar a mão e escorrer um fio de água por dentro da blusa de manga comprida.
Não ter papel higiênico no banheiro.
Não ter uma toalha pra enxugar as mãos.
Ler um livro massa de final péssimo.
Comprar uma coisa do Paraguai e ela estragar em duas semanas.
Fazer miojo e esquecer ele no fogo e ficar que nem papa.
Esquecer os óculos em qualquer lugar.
Entrar em desespero achando que perdeu dinheiro e ele estava no seu bolso o tempo todo.
Procurar meias na gaveta não achar, chamar sua mãe e ela dizer: "Tá aqui ó"
Todo mundo sair lindo em uma foto menos você.
Seus dedos ficarem bêbados e você digitar tudo errado.
Escrever uma coisa na agenda e esquecer desta coisa mesmo assim.
E outras mil coisas que vocês dirão nos comentários porque eu não me lembro de mais nada, rs.
14 de julho de 2011
Entre Perguntas e Respostas
11 de julho de 2011
Sortie...
Faço de minhas palavras o sentimento contado. Crio minhas histórias com esperança de que você, meu amigo, possa saber mais sobre mim. Meus versos são tudo que tenho, são tudo que poderei doar. E mesmo que eu não alcance os corações mundanos, ainda assim, no momento mais doloroso, o planeta continuará sua rotação. E eu, que já não tenho motivos para sentir ou bons argumentos para modificar, vou saber que em algum lugar alguém olha o dia com meus olhos, indaga com meus pensamentos e sente com meu coração. E é por esse momento que eu continuo a caminhar."
7 de julho de 2011
Por Essa Vibe
6 de julho de 2011
Epitáfio
Pois medo não é ausência de coragem
É a audácia de conviver com o desconhecido.
Brinque. Acorde a criança dentro de você
Nós não sabemos quando ela não despertará mais.
Não espere que ninguém segure sua barra.
A vida dá voltas e não se sabe quem estará ao seu lado para sempre.
Tenha um amigo para quem você contará tudo
Pois sabe que ele irá te dar apoio ou te acordará para a vida.
Conte uma piada sem graça.
Pare para olhar uma flor, uma criança brincando ou uma borboleta. Desfrute desse momento, lembre da pureza dos detalhes e siga seu rumo.
Mas não se esqueça nunca do brilho de cada uma das coisas que viu.
Tente manter o equilíbrio.
Amar em excesso causa marcas inesquecíveis.
Amar de menos causa descrença.
Guarde as cartinhas da juventude.
Lembre das coisas boas... Esqueça as ruins, e me ensine.
Ajude alguém, mesmo que não conheça.
Sorria para um estranho e olhe para trás quando se cruzarem.
Abrace a pessoa amada como se fosse a última vez que o faria. Surpreenda.
Cante uma canção para se libertar. Ou grite se preferir.
Dê carinho a um cão e observe os olhos brilhantes.
Chore. Mas não se deixe levar pelas dores do passado.
Arrume seu quarto ouvindo música alta.
Escreva alguma coisa. Mesmo que beire a incoerência.
Se arrume sem motivo, só para si.
Passe um dia inteiro só de pijamas.
Coma pipoca no sofá, assistindo a um filme realmente engraçado.
Não se esqueça dos problemas do mundo, mas não faça da sua vida mais um impecílio.
Ouça uma música que te lembre alguém.
Telefone para dizer que sentiu saudades.
Peça desculpas por algo que realmente sente muito.
Jogue bola até cair exausto, sabendo que no outro dia terá dores em todo o corpo
Mas lembre das gargalhadas e da alegria compartilhada.
Olhe a lua e o céu estrelado. Faça um pedido.
Agradeça pela vida.
Tenha uma lista de coisas para fazer.
Tente cumprir os itens. Conte para alguém.
E não se arrependa dos erros da vida, nem das memórias
Sejam elas boas ou más.
Viva por mim, por você ou por todos nós.
E, por favor, nunca beba, mate ou traia.
Mas se for para beber, que seja para comemorar a vida.
Se for para matar, que seja a saudade.
Mas se for para trair, traia a morte.
Pois eu não aguentaria o mundo sem você."
5 de julho de 2011
Cotidiano de Francisco Buarque de Holanda
Chico não foi só um artista revolucionário da ditadura militar, Chico foi um observador do Cotidiano. De todo e qualquer cotidiano, mas principalmente de um cotidiano que não pertencia a ele. Chico apesar de ter uma família grande seu pai não tinha a menor dificuldade de sustenta-los. Era uma família abastada e Chico desde sempre escreveu muito sobre a periferia. E mais do que isso ele incorporava os esteriótipos que observava e conseguia escrever como uma verdadeira mulher sofredora por amor, e como um trabalhador que sua a camisa das 5 as 5 só parando pro almoço, e sabe muito bem escrever sobre aqueles que sofriam com o Cotidiano Humano comum da época.
Aqui vão algumas músicas do meu querido Chico para que possam ter a prova do que acabei de escrever:
A vida de alguém que faz tudo como se não houvesse amanhã.
Minha História: A breve história de um cidadão comum que teve mãe solteira e sofreu a vida toda.
Postagem por Ingrid Stein