29 de outubro de 2011

Desabafo nacional

Gostaria de compartilhar esse belo apelo aos amantes à camisa brasileira. Este vídeo mostra o que cada um de nós gostaria de dizer sobre o esporte em nossa nação: a elevação do futebol masculino, atletas esquecidos e uma profissão que deveria ser lazer a esse povo que sente a vibração da vitória ou as lágrimas da derrota. Vale a pena assistir e pensar no amor que dedicamos a algo que sai caro para quem quer seguir rumo e sem valor aos cofres públicos (ou bolsos políticos). Vamos honrar nosso esporte e valorizar uma nação que grita unida por um Brasil mais justo!


22 de outubro de 2011

Não Existe Amor em SP

Ouvi poucas vezes a música do Criolo "Não Existe Amor em SP", mas me comoveu, me convenceu. Num mundo tão barulhento e cinza como existiria amor. Onde na vida rotineira de andar na rua o "com licença" virou "sai da frente" e onde os muros pixados gritam pedindo um pouco mais de amor. Onde o desrespeito impera entre os moradores do mesmo lugar e ainda começa logo de manhã. Mas e ai na sua cidade ainda existe amor?

5 de outubro de 2011

Manuscrito de um louco


"Eu sou o que se pode chamar de pessoa atípica. Sou louco. E acho saborosa essa ideia. Ser observado como que em grades por olhos perversos, mal sabem eles que ofertam o prazer da masmorra gélida e cheia de mistérios. Mas eu já fui louco solto na vida. Já ri muito entre os homens e os fiz chorar sem que soubessem que eu era a causa das lágrimas. Eu sou louco. Mas vocês, ricos de bolso e pobres de ousadia, não sabem quem são os loucos reais. As grades das tuas celas são feitas de convenções e os olhos casmurros de "amigos" desconhecidos. Eu sou livre em minha própria consciência de louco, que não sente peso ou arrependimento. Vocês aceitam a loucura com seu cheiro fétido em cada esquina. E quando conseguem alcançar a minha alegria de devaneio, a perdem tentando manter os pés no chão. Me expliquem então: de que vale a tua felicidade racionalizada? De que vale o cantar do vento se você se tranca no quarto? E a bela natureza, que vocês representam em arranha-céus? E eu descobri o que acho de tudo isso. Dentro da minha própria loucura eu encontro a sanidade da alma. Por quê? Eu aprecio cada momento com deleite e me arrisco. Meus pensamentos não se trancam e não vivo a guerra dentro do peito. Eu faço-a no exterior da carne. E você, meu amigo, pode saber o que é isso. Venha partilhar de minha loucura e te mostro meus manuscritos mais verdadeiros que suas revistas rotineiras. Quererá você abandonar o medo e sair das amarras? Quem sabe. Só tenho a certeza da vida e da morte. E, claro, de minha alegre loucura."

Texto baseado em um trecho da obra "As aventuras do Sr. Pickwick, de Dickens. Devo explicar o sentido deste texto estar no cotidiano. Não, leitor, não sou louca. Ao menos, não de todo rs. Mas acabei tendo uma nova visão de "loucura" após ler este manuscrito, presente na obra. Acredito que muitos de nós acabam por criar idealogias errantes, e condenamos sem compreender o que o próximo vive. Enfim, acabei chegando à seguinte conclusão: tudo na vida exige uma pitada de loucura, pois se você não arrisca acaba estagnando. E, na minha mera opinião, não há nada mais chato do que a mesmice!
Até a próxima, leitores cotidianos!


1 de outubro de 2011

Sábado ocioso que até parece domingo. O amigo de infância vem aqui, assistimos tv e ensaiamos. Comer porcaria, e se afundar no sofá. Assistir Luciano Huck e rir das coisas absurdas da televisão brasileira e esperar o dia passar, simplesmente esperar. E quem sabe amanhã o dia não é mais interessante? 


Pra combinar com o dia ocioso ai vai uma musica da banda "Vivendo do Ócio" rs http://www.youtube.com/watch?v=2er0_hnWJM8