28 de setembro de 2011

Doce amargo

Hoje quis tirar um tempo pra mim. Depois de um dia turbulento e uma noite mal dormida, eu precisava de um descanso. Antes de tudo, tive carência de pensar. Depois só me restou o tédio. Como sou o tipo de pessoa que não consegue ficar parada, resolvi fazer um bolo. E olhem só que beleza que ficou:
Obrigada aos que me proporcionaram um dia tão amargo ontem, pois hoje eu adoço minha vida com o resultado de suas infantilidades!
Bon Appetit!!

27 de setembro de 2011

Antes de tudo, assistam isso: 


Pois é, tem seu lado humorístico, mas tudo o que foi dito é verdade. Eu estava no twitter e vi um RT da @Penenlope_Nova para o @estadão, cliquei e me impressionei. Um estudo britânico revela que o uso das sacolas EcoBags são mais prejudiciais ao meio ambiente do que as sacolas plasticas. Na hora eu me assustei mas continuei a ler e vi que tudo fazia total sentido. As ecobags na maioria dos lugares são usadas como produto de venda, a maioria dos supermercados a usam para vender mais um produto e assim iludidos nós consumimos mais. Agora eu paro e penso, mas o problema do mundo não é o consumismo? Pois é. Cada vez que usamos a ecobag nós deixamos de utilizar algo que é retornável. Porque como ali no vídeo mesmo a sacolinha plastica serve para "n" coisas além de embalar as coisas. No lixo, pra ajuntar o cocô do cachorro, para transportar coisas e até proteger da chuva,rs. Então gente o que vale mais a pena no fim das contas eim? 

26 de setembro de 2011

Menina dos olhos

Olhos.
Não importa como ou quando.
Desde que exista a verdade neles.
Castanhos e profundos,
Cheios de candura ou marcas do passado.
Azuis com brilho encantador
Ou quem sabe verdes, cheio de suspresas ingênuas.
Mas sempre os Olhos.
Podem ser marejados de lágrimas, pedindo apoio
Ou úmidos de riso.
Eu agradeço pelos olhos
Pois quando menos espero, eles me surpreendem
Me lembram momentos
Livram julgamentos
Amam sem saber amar
As vezes matam esperança,
Também sabem magoar.
Mesmo porque onde há luz, há sombra.
Ainda assim, sempre os Olhos.
E que venha a rotina
Com suas milhares de formas e sentidos
Viverei a metamorfose da vida
Mas serei eterna menina aos olhos do mundo.

25 de setembro de 2011

Doux Souvenir

  Acredito que não exista uma fórmula que possa trazer a felicidade. São nossas atitudes em momentos de dor ou alegria que mostram o quanto aproveitamos da vida. Não importa se agimos como patetas ou chatos. Se não estamos de bom humor ou se acabamos tendo crises de riso em momentos proibidos. O que realmente importa é a verdade de nossos atos. Precisamos manter a espontaneidade, sem analisar os pormenores e consequências. Cantar no chuveiro sem ligar para quem te escuta, sorrir do nada apenas por lembrar um momento, dançar com fones de ouvidos, desafinar, tropeçar ou corar sem motivo. Não podemos nos arrepender das idiotices a curto prazo, porque a lembrança vai ao longo da vida. E dessa eu não abro mão. Você deveria fazer o mesmo, leitor cotidiano.
"Se a vida é pra moldar, faço dela marzipan"
(felixbravo)

21 de setembro de 2011

Ritos de Passagem.

Nascimentos, a primeira aula da escola, a última, o vestibular, a faculdade, o casamento, o primeiro emprego, a aposentadoria, a morte.  E no meio disso ainda tem, divórcios, filhos, viagens, mudanças, netos e percas.
Coisas que todos nós vamos ver durante a vida, e que temos que saber admirar a beleza de todas elas. Todas elas.

14 de setembro de 2011

Felicidade derradeira

 Ele é um garotinho de aproximadamente 5 anos. Gordinho e rosado. Tem olhinhos pretos e rasgados. Todas as manhãs a felicidade pueril canta aos ouvidos de todos que presenciam suas brincadeiras à caminho da escola. Suas gargalhadas sonoras e sua voz fininha, aquela de criança que encanta. Não pude evitar observá-lo nesta manhã em especial. Fui tomar meu assento na van e ele estava sentado no último banco. Olhou-me com carinha de inocente e deu um sorriso gostoso de "Bom Dia!". O dia para mim havia começado com um tom de turbulência, mas ele me fez olhar pra manhã nascente e descansar o cenho. Ouvi minhas canções e pude vê-lo descer da van e sair aos saltinhos para entrar no colégio. Me despedi mentalmente e pensei em como gostaria de ver uma pessoa adulta com aquele mesmo sorriso. Mas logo desisti da ideia, devo manter os pés no chão.
  No entanto, o que mais me deixou curiosa foi o seguinte fato: em que momento de nossas vidas acabamos por perder esse brilho especial? Quando as coisas mais pequenas passam a nos interessar menos? Não me lembro de como isso aconteceu comigo. Mas sei que hoje eu vi, que apesar de o mundo parecer nublado e medonho as vezes, conheceremos pessoas que farão dele um lugar mágico. Por menor que seja o tempo, deixarão nossos olhos livres pra olhar com candura e, sem qualquer palavra que seja, poderão tirar-nos do abismo que é a rotina para àqueles que não se atém aos detalhes. 
  Acredito que meus olhos buscam essas pessoas. Não porque me é difícil enxergar os detalhes bonitos da vida, mas porque em algum momento de trevas, aqueles sorrisos e olhares vão me livrar da dor. Eles têm o poder de me chacoalhar e ajeitar a confusão que vive dentro de mim. Por mais ínfimo que seja o segundo, minha eternidade é feita da junção de todos aqueles momentos. E isso, para mim, se chama felicidade derradeira.

10 de setembro de 2011

Metamorfose

Mudanças também fazer parte do cotidiano. Mudança de casa, emprego, escola, amigos, de vida. E no meu cotidiano aconteceram muitas mudanças. Sabe aquela vida monótona e pacata? Que as tardes são de tédio, as manhãs são sonolentas e as noites são dorminhocas. Pois bem, essa vida acabou. Transformei tudo isso em alegria. Claro que ainda existem os dias em que eu tenho sono de manhã,  tédio a tarde e simplesmente durmo a noite. Mas tudo se tornou mais divertido, mais limpo e mais suave. Agora eu sei o que é amar tudo isso. As coisas foram mudando aos pouquinhos e quando vi cá estava eu ao lado da nossa outra autora Lorena vivendo uma tarde ótima, o que a um tempo atrás julgávamos inviável e quase impossível. As coisas mudaram rápido e começaram assim: Um melhor amigo que se tornou um namorado. Depois um descobrir de quem eu era, sou e posso ser. Após, uma enorme perda. E junto com a perda a depressão, e está custou a passar. Eu não queria deixa-la ir, mas ela foi. E enquanto ela ia eu só ganhei . Ganhei amigos. Ganhei irmãos. Ganhei família. Entendi as reviravoltas da vida. Cresci. E admiti, que sim sou uma adolescente de 16 anos com limitações que não tem o mundo nas mãos, mas que sonha. E como sonha. Eu cresci e admiti minha criança. E hoje ao me olharem uns e outros dizem: "Olha essa cara de criança sapeca que você tem!". E tenho mesmo. Eu amo sorrir. Eu amo rir. Eu amo cantar. Eu amo expressar. Eu amo viver. E só agora eu aprendi o que é isso. E isso se mostra no meu bom dia de manhã, e no obrigada ao anoitecer. E se mostra mais ainda nos meus sorrisos quando reconhecem que eu agora sei viver. No sorriso que eu dei quando no meu aniversário pensaram em uma festa surpresa, e quando a meia noite do mesmo dia eu fazia as pazes com quem havia brigado, e quando eu vi quem eu não via a um inverno, mas que agora eu vou ver em toda a primavera. É eu vou sorrir. Porque isso agora é mais do que parte do meu cotidiano. Sorrir, Rir, Cantar e Viver é o resumo de mim mesma para você.

2 de setembro de 2011

Seis dezesseis...


Ela é espirituosa e criativa. Uma artista de corpo e alma. Uma criança que transparece a cada passo! É aquele tipo de pessoa que ou você ama ou você odeia, jamais um meio termo. De sorriso fácil e gosto por ironia, ela ama fazer alguém feliz. Agora ela aprendeu a sorrir pra si também, e eu agradeço por isso. Mas quando ela chora, o mundo desaba sob minha cabeça. Isso porque ela sempre chora longe de mim, e não consigo abraçá-la ou lhe embalar, fazendo a dor ir de mansinho pra longe de nós.
Ela foi a pessoa que se manteve comigo, ainda quando não podíamos estar perto. As pedras do caminho não nos impediram de caminharmos de mãos dadas, mas nos fizeram crescer juntas neste pouco período de mudanças drásticas. Hoje quando olhei nos olhos dessa moça, vi um mundo de alegria. Nada parecido com o que vi em junho, quando nos encontramos pela última vez. Não pude conter os sorrisos que me afloravam nos lábios, ou a ansiedade de querer falar tudo e nada. Só querer estar ali. Ah, também descobri que ela é meu antídoto!
E eu sei que não consigo colocar em palavras o quanto você me fez feliz nesse dia. O meu presente jamais poderá se comparar com o que ganhei: você voltou! Sorrindo de todo, com seus pulinhos espivitados e seus cabelos desengranhados. Ainda bem!
Ingrid, Grid, wunderkind, minha flor, minha "siuuper" amiga...Eu te desejo um mundo de vida. Cheia de sensações, de todos os gêneros. Quero partilhar da tua realidade e de teu sonho, sorrindo ou chorando, mas junto de ti. Saiba que jamais vou deixá-la a esmo. Estarei aqui, para te ver crescer e completar mais aninhos de vida. Não deixarei de te contar minhas piadas horríveis, isso é de minha personalidade...E é bom te ver sorrir, por mais idiota que se fassa minha palavra.
Só posso te pedir que seja feliz, para que eu possa, no futuro, lembrar do seu all star riscado, aquele que vi no primeiro dia de aula. Pois hoje, quando te olhei em silêncio, lembrei de quem eu fui outrora. E vi um passado não tão distante, mas com muito de diferente. Se eu mudei, é porque a vida me ensinou o bastante para me permitir a mudança. Mas não posso esquecer das suas palavras nas horas desespero,e de sua preocupação com relação ao meu despertar para a vida.Ainda estou meio tonta, mas estou feliz. E eu sei que continuarei completando metamorfoses, variando entre lagarta e borboleta que voa livre na vida. Mas o amor, permanecerá!