26 de setembro de 2011

Menina dos olhos

Olhos.
Não importa como ou quando.
Desde que exista a verdade neles.
Castanhos e profundos,
Cheios de candura ou marcas do passado.
Azuis com brilho encantador
Ou quem sabe verdes, cheio de suspresas ingênuas.
Mas sempre os Olhos.
Podem ser marejados de lágrimas, pedindo apoio
Ou úmidos de riso.
Eu agradeço pelos olhos
Pois quando menos espero, eles me surpreendem
Me lembram momentos
Livram julgamentos
Amam sem saber amar
As vezes matam esperança,
Também sabem magoar.
Mesmo porque onde há luz, há sombra.
Ainda assim, sempre os Olhos.
E que venha a rotina
Com suas milhares de formas e sentidos
Viverei a metamorfose da vida
Mas serei eterna menina aos olhos do mundo.

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